
O massacre que entrou para a história do Mundial de Clubes
O Bayern de Munique não tomou conhecimento do Auckland City e protagonizou uma das maiores goleadas já vistas na história do futebol internacional, com uma vitória por 10 a 0 na abertura do novo formato do Mundial de Clubes da FIFA. Desde o apito inicial, a diferença entre profissionais e amadores ficou gritante em campo. O time alemão, recheado de estrelas, simplesmente atropelou a equipe da Nova Zelândia e quebrou, logo de cara, o recorde de mais gols já marcados em uma única partida da competição.
Logo aos 6 minutos, Kingsley Coman abriu o placar aproveitando um rebote de escanteio. E aí o que se viu foi uma avalanche: Sacha Boey foi às redes aos 18, Olise ampliou aos 20, e Coman marcou de novo aos 21. Nem deu tempo de respirar. Aos 40 minutos, Thomas Müller fez o quinto, encostando em uma marca pessoal: chegou a 249 gols pelo clube antes mesmo do intervalo.
Do outro lado, o Auckland City, formado por atletas com rotina de trabalho fora dos gramados, tentou se fechar com uma postura ultra defensiva, colocando todos atrás da linha da bola e apostando em milagres. Mas nada funcionou. O Bayern pressionou alto, recuperou bolas rápido e parecia jogar no modo treino, tamanha a facilidade para construir jogadas.
Musiala volta de lesão incendiando, Müller atinge marca rara
Na etapa final, o show continuou. O jovem Jamal Musiala, recém-recuperado de lesão muscular, entrou no segundo tempo e transformou o massacre em um espetáculo particular. Em apenas 25 minutos, ele marcou nada menos que três vezes: a primeira em finalização de fora da área digna de tela, depois convertendo pênalti e, por fim, aproveitando uma bobeada da defesa adversária. É o tipo de retorno dos sonhos para qualquer jogador e dar confiança em um torneio cheio de holofotes.
Como a noite era de recordes, Thomas Müller não ficou atrás e aproveitou cruzamento para fazer o décimo gol, cravando seu 250º tento oficial com a camisa do Bayern. O capitão parece incansável, sempre pronto para decidir mesmo em jogos de menor pressão.
Além dos astros já consagrados, o time do técnico Vincent Kompany trouxe novidades: Jonathan Tah, reforço da temporada, ganhou espaço desde o início e mostrou solidez defensiva. Na frente, Harry Kane ajudou a organizar jogadas, mesmo sem deixar sua marca neste espetáculo.
A goleada escancara a diferença de nível entre clubes da elite europeia e campeões de regiões menos desenvolvidas no futebol, mas também mostra como os favoritos do Mundial de Clubes estão levando a sério a busca pela taça. Numa competição com 32 times e formato ainda em fase de teste, o Bayern deixa claro logo na estreia: quem quiser rivalizar vai precisar de muito mais do que torcida contra.
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