Brasil supera Bulgária por 3-1 em partida emocionante na Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025

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14 jul
Brasil supera Bulgária por 3-1 em partida emocionante na Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025

Brasil vence Bulgária com show coletivo e resistência búlgara na VNL 2025

Logo no início da terceira semana da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025, o Brasil mostrou mais uma vez por que é considerado um dos favoritos da competição. Jogando em Chiba, no Japão, a seleção garantiu uma vitória consistente por 3 sets a 1 sobre a Bulgária, numa partida cheia de altos e baixos e muita emoção na quadra asiática.

A seleção brasileira tomou conta do início do jogo, com parciais de 25-21 e um impressionante 25-10 no terceiro set, mostrando superioridade tanto no ataque quanto no bloqueio. No entanto, o segundo set trouxe tensão: o Brasil chegou a abrir 24-20 e parecia caminhar tranquilo para mais uma vitória parcial, mas foi surpreendido por uma virada eletrizante das búlgaras. Com extrema garra, Aleksandra Milanova e Mariya Krivoshiyska conseguiram anular quatro set points seguidos, levando o set para um tiebreak emocionante que terminou em 29-27 a favor da Bulgária.

Apesar do susto, a equipe brasileira mostrou maturidade para não perder o foco. No quarto set, reassumiu o controle da partida, fechando em 25-19 e selando o triunfo. Rosamaria Montibeller foi o grande destaque da equipe brasileira, anotando 18 pontos e sendo peça-chave no ataque. Julia Bergmann também brilhou com 16 pontos, enquanto Julia Kudiess foi uma muralha no bloqueio, acumulando onze pontos (cinco deles em bloqueios diretos). Diana Alecrim e a capitã Gabriela Guimaraes também contribuíram com onze pontos cada, mostrando como o elenco é bem distribuído e sem dependência de uma jogadora só.

Do lado da Bulgária, Aleksandra Milanova batalhou bravamente, liderando a pontuação do jogo com 21 pontos. Mesmo sem importantes nomes experientes, as jovens búlgaras surpreenderam na parte tática e física, complicando a vida brasileira em vários momentos. Mikaela Stoyanova (14 pontos) e Emileta Racheva (12) também mostraram serviço, embora não tenham conseguido impedir a derrota.

Impacto na classificação e próximos desafios da Liga das Nações

O jogo faz parte da última semana da fase de classificação da VNL 2025, torneio que reúne 18 seleções e serve como esquenta para grandes competições internacionais. A disputa vai até 13 de julho, e apenas as oito melhores equipes avançam para as finais em Łódź, na Polônia. O resultado reforça a posição do Brasil entre os favoritos ao título e complica a situação da Bulgária na briga pela classificação.

Vale notar: mesmo com as mudanças no elenco, a seleção do Brasil demonstrou poder de reação, rodando o elenco e mostrando que pode encarar adversários de estilos bem diferentes. É exatamente esse tipo de resiliência que faz diferença em torneios longos e cheios de maratona como a Liga das Nações.

No caminho até as finais, cada ponto importa. As duas seleções ainda têm mais confrontos pela frente antes do encerramento da etapa japonesa. Para a Bulgária, o desafio é tentar reencontrar as vitórias mesmo sem suas peças principais. Para o Brasil, a meta é manter o embalo, ajustar detalhes e chegar embalado para a reta final na Polônia, onde o sonho do título segue vivo.

7 Comentários

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    janderson praia

    julho 15, 2025 AT 02:12
    ISSO É VÔLEI DE VERDADE, MEU DEUS!! 🤯🇧🇷 O Brasil não perdoa, não! A Bulgária tentou, mas foi esmagada como se fosse um pano de prato! Rosamaria é a rainha da quadra, e esse bloqueio da Julia Kudiess? É um muro com pernas!! 🥇🔥
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    carlos soares

    julho 16, 2025 AT 03:31
    Essa vitória foi muito mais do que um 3-1... foi um exemplo de disciplina tática e resiliência emocional. O Brasil soube lidar com o susto do segundo set, e isso é o que diferencia uma equipe campeã de uma equipe boa. A gestão de pressão, o controle do ritmo, a troca de energia entre as jogadoras... tudo foi perfeito. E, sim, o bloqueio de Kudiess foi decisivo - ela não só anotou, como desmontou o ataque búlgaro inteiro. Parabéns, seleção.
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    Lucas Augusto

    julho 17, 2025 AT 19:26
    É curioso como a narrativa midiática sempre exalta o Brasil como uma potência inquestionável, enquanto minimiza o mérito de equipes como a Bulgária, que, apesar da derrota, demonstraram uma organização tática digna de seleções de elite. A vitória brasileira foi, sem dúvida, técnica, mas não é a primeira vez que uma equipe dominante sofre um revés psicológico em set decisivo. Afinal, o vôlei não é apenas sobre poder físico - é sobre adaptação cognitiva em tempo real.
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    Michele De Jesus

    julho 19, 2025 AT 18:09
    A Bulgária quase deu o troco... e eu quase chorei. 😭💔
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    jean wilker

    julho 20, 2025 AT 16:32
    Fiquei emocionado com a forma como o time se recompôs depois do segundo set. Foi um show de maturidade. A Gabriela Guimarães mandou um recado ali: 'não importa o que aconteça, a gente segue juntos'. E isso é o que faz o vôlei brasileiro ser diferente. Não tem astro só, tem alma coletiva. Parabéns a todas!
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    Eliane Lima

    julho 21, 2025 AT 05:51
    Acho que o maior mérito disso tudo é o planejamento de rodízio. O técnico não está apostando só em uma ou duas jogadoras - está construindo um sistema sustentável. Julia Bergmann e Diana Alecrim entraram e não caíram no ritmo. Isso é preparo de longo prazo. E isso é o que vai manter o Brasil no topo nos próximos anos. Parabéns pela visão.
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    carlos soares

    julho 21, 2025 AT 18:08
    Excelente observação, Eliane. É exatamente isso: o Brasil não está mais dependendo de uma única estrela. É um sistema. E isso é o que torna a equipe tão difícil de ser batida. Mesmo sem a Léia ou a Gabi no auge, o time ainda funciona como um relógio suíço. Isso é treinamento, não sorte.

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