
Mounjaro: o novo medicamento que movimenta o mercado de Belo Horizonte
Belo Horizonte entrou para a rota de distribuição nacional do Mounjaro (tirzepatida), remédio inovador indicado para diabetes tipo 2 e que vem ganhando fama pelo seu potencial de auxiliar no emagrecimento. O medicamento, que até pouco tempo era visto apenas em artigos científicos e notícia de jornal, agora aparece nas prateleiras das principais farmácias da capital mineira. Mas ninguém foi pego de surpresa pelo principal detalhe: o preço nada modesto deste lançamento.
Desde 14 de maio de 2025, encontrar o Mounjaro ficou mais fácil, mas pagar por ele exige atenção. O valor pode oscilar mais de 500 reais dependendo da farmácia e do perfil do cliente. Drogaria Araujo, conhecida pelo atendimento rápido e por estar espalhada em cada esquina de BH, já oferece o Mounjaro 2.5mg/ml por R$ 1.907,29 e a caixa com 5mg/ml por R$ 2.384,34. Quem buscar a economia vai notar que esses não são os preços mais em conta do mercado.
Na concorrente Pague Menos, a diferença chega a quase 500 reais. Por lá, basta realizar um cadastro gratuito para abater o valor final: o Mounjaro 2.5mg/ml sai por R$ 1.406,75 com desconto para cadastrados, enquanto não cadastrados pagam R$ 1.728,64. A mesma lógica vale para a apresentação de 5mg/ml, que vai de R$ 1.759,64 para membros até R$ 2.161 para quem não tem cadastro. O sistema de preços personalizados, cada vez mais comum em grandes redes, cria uma nova forma de se relacionar com o consumidor de tratamentos de alto custo.
Entre as redes tradicionais, Droga Raia, Drogasil e Drogaria Pacheco também não ficam de fora do jogo competitivo. Relatos dos clientes indicam que as farmácias chegam a igualar os preços ofertados pelos rivais: nas três, o Mounjaro de 2.5mg/ml pode ser encontrado por valores próximos de R$ 1.406,63, e o de 5mg/ml por R$ 1.759,64, desde que o cliente se inscreva em programas de fidelidade ou descontos promocionais da rede.
Como o novo remédio afeta o bolso e a rotina de quem depende dele
Com a chegada do Mounjaro, muita gente que sofre com diabetes tipo 2 ou busca auxílio para perder peso passou a pesquisar farmácias como nunca. Nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais, não faltam perguntas sobre onde encontrar o melhor preço, como funciona o cadastro e se as promoções são reais. Esse movimento mostra como a decisão sobre onde comprar o medicamento pode fazer diferença significativa no orçamento de quem precisa do tratamento contínuo.
Cada farmácia usa estratégias diferentes para conquistar o consumidor. Algumas apostam em descontos agressivos para quem faz cadastro rápido, outras investem nos pontos de vantagem para clientes antigos. Tem até farmácia que oferece parcelamento no cartão, o que alivia, mas não elimina o peso do gasto mensal. Para o consumidor, a dica é simples: antes de sair de casa, vale pesquisar em pelo menos três redes, ativar aplicativos de descontos e, se possível, montar um grupo com outros pacientes para trocar informações em tempo real.
Uma questão prática que vem aparecendo é a necessidade de receita médica válida para a compra. Como o remédio é injetável e de uso contínuo, as farmácias fiscalizam de perto a autenticidade do pedido, e pacientes relatam que a não aceitação de receitas antigas é frequente. Para não perder tempo, o ideal é conversar com o endocrinologista ou clínico geral sobre a melhor forma de garantir o fornecimento regular das receitas, evitando atrasos no início ou continuidade do tratamento.
Ter o Mounjaro disponível em Belo Horizonte amplia as opções para quem está de olho em tratamentos de nova geração. Mas quem depende do medicamento precisa aprender a navegar entre descontos, cadastros e exigências das farmácias. Com o preço variando tanto, economizar virou parte obrigatória da rotina de quem encara uma batalha diária pela saúde. O lançamento mostra que, mesmo com avanços na ciência, o bolso ainda pesa, e a pesquisa continua sendo aliada indispensável.
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