História e importância da São Silvestre
A São Silvestre nasceu em 1925, idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, com o objetivo de marcar a passagem de ano de forma saudável. Ao longo de quase um século, a corrida de 15 km, que parte da Avenida Paulista, se tornou símbolo da cidade de São Paulo e uma das provas mais tradicionais do Brasil.
Além da tradição, a prova se destaca pelo caráter inclusivo: atletas com deficiência, corredores amadores e elites competem lado a lado. Essa mistura de perfis ajudou a consolidar a reputação da corrida como evento democrático e de alto nível, atraindo mídia nacional e internacional.
Detalhes da edição centenária 2025
Para a marca histórica de 100 corridas, os organizadores elevaram o patamar das parcerias. Empresas de setores como tecnologia, bancos e marcas de vestuário fecharam contratos que superam valores registrados em edições anteriores, tornando a corrida a maior em termos de patrocínio da sua história.
A Fundação Cásper Líbero continua no comando da organização, com produção da Gazeta Esportiva, promoção da TV Gazeta e apoio logístico da VEGA SPORTS. As inscrições, abertas a partir de 25 de setembro de 2025, são feitas no site Ticket Sports, onde os participantes podem escolher entre três kits:
- Kit Geral: R$ 319,90 + taxa, inclui camiseta e número de peito.
- Kit Centenário: R$ 559,90 + taxa, acrescenta medalha comemorativa.
- Kit Premium: R$ 990,90 + taxa, garante camiseta exclusiva, medalha especial e acesso a um lounge VIP.
Os largadores foram distribuídos em blocos para garantir segurança e fluidez. O primeiro bloco, às 7h25, é reservado para atletas em cadeiras de rodas. Em seguida, às 7h40, partem as mulheres das categorias Elite A e B, seguidas pelos homens das mesmas categorias às 8h05. Outras largadas acontecem ao longo da manhã, envolvendo corredores amadores e participantes de categorias especiais.
Os atletas que desejam competir nas categorias de elite devem enviar seus currículos até 17 de dezembro de 2025. Essa exigência garante que o nível competitivo da prova continue alto, mantendo a São Silvestre como referência para corredores que almejam disputar outras maratonas internacionais.
Com a combinação de história, inovação e investimento recorde, a edição de 2025 promete ser a mais memorável da série. O tradicional percurso pela Avenida Paulista, com suas luzes de fim de ano, reforça o clima de celebração que já é marca registrada da corrida.
marcio pachola
setembro 27, 2025 AT 15:44é, mais um evento que vira shopping com camiseta e medalha...
Laís Alves
setembro 27, 2025 AT 17:05então a ‘corrida popular’ agora tem lounge vip? que lindo, a democratização do esporte tá mais na propaganda do que na prática mesmo 🤷♀️
Rogerio Costa da silva
setembro 28, 2025 AT 13:36olha só, isso aqui é o que o Brasil precisa: investimento sério no esporte, não aquele monte de futebolzinho de várzea que todo mundo fala. A São Silvestre tá mostrando que dá pra fazer evento de alto nível, com estrutura, com qualidade, com respeito ao atleta. E olha que eu não sou corredor, mas isso aqui me deu vontade de calçar tênis e sair correndo hoje mesmo. Vai, muda de vida, põe o pé no chão, respira fundo e vai lá. Não é só corrida, é transformação. E se você tá lendo isso e ainda não se inscreveu, tá perdendo a chance de fazer parte da história. Não deixe pra amanhã, hoje é o dia!
Gustavo Domingues
setembro 28, 2025 AT 16:30patrocínio recorde? claro, porque o capitalismo tá disposto a comprar até a alma da tradição. A São Silvestre era símbolo de resistência, de povo, de paulista de verdade... e agora vira um catálogo de marcas com logo no peito. O que era liberdade virou marketing. E aí, quem paga a conta? O povo que tá correndo com número de plástico e camiseta de poliéster. Tudo é comercializado, até a dor da subida da Paulista.
Bruna Bom
setembro 29, 2025 AT 07:16interessante ver como a estrutura evoluiu sem perder o caráter inclusivo. Parabéns pela organização.
Marlos Henrique
setembro 29, 2025 AT 20:57990 reais pra ter acesso a um lounge? kkkkkkkkkkkk se eu tivesse grana assim, comprava um apartamento, não uma camiseta com medalha. mas claro, quem quer é se sentir especial, né? 🤡
Lilian Silva
outubro 1, 2025 AT 19:20tem algo profundamente bonito nisso tudo: pessoas de todas as idades, capacidades, origens, correndo juntas. não importa se você tá na elite ou se tá correndo pela primeira vez - o percurso é o mesmo, o espírito é o mesmo. e isso, meu amigo, não tem preço. não tem kit premium que consiga comprar. é o que a gente perde quando tudo vira produto. mas ainda temos isso. ainda temos a paulista ao amanhecer, com o som dos pés no asfalto e o vento no rosto. isso é sagrado.
Breno Pires
outubro 2, 2025 AT 20:14quem garante que esses patrocínios não são lavagem de dinheiro de cartéis? e se o dinheiro do banco for de origem duvidosa? e se a marca de vestuário for ligada a exploração infantil? a gente só vê o brilho da medalha, mas não vê o que tá por trás. a São Silvestre tá virando um espetáculo de fachada, e os verdadeiros corredores vão ser esquecidos. só falta o governo colocar um drone pra entregar água no meio da prova...
Duda Carlini
outubro 3, 2025 AT 03:30parabéns aos organizadores! É incrível ver como a tradição se mantém e ainda cresce com responsabilidade. A corrida continua sendo um exemplo de união e dedicação. Muito bom ver o esporte assim, com respeito e estrutura. Parabéns a todos os participantes!
Camilla araujo
outubro 4, 2025 AT 21:42mais um evento que vira reality show com kit de presente e o povo correndo como se fosse uma competição de quem tem mais grana... e o pior? todo mundo acha que é isso que esporte é
Jurandir Rezende
outubro 5, 2025 AT 07:12A tradição, quando não se corrompe pela mercantilização, torna-se testemunho histórico. Ainda que os kits sejam caros, o símbolo permanece - e isso é o que importa.
Sabino Hampshire
outubro 6, 2025 AT 01:10é fascinante ver como uma corrida que começou em 1925, num Brasil bem diferente, hoje consegue reunir gente de todas as regiões, de todos os níveis, com tanta organização. Isso não é só esporte, é cultura. É uma festa da cidade, da história, da resistência. E olha, eu não sou de correr, mas toda vez que vejo o percurso da Paulista iluminada, com as pessoas correndo, eu sinto algo que não consigo explicar - como se o tempo parasse por um instante, e todos nós, mesmo os que só assistem, fôssemos parte disso. É isso que faz uma cidade viver, não os prédios, não os anúncios - são os momentos assim.
Ana Karoline Lopes de Lima
outubro 8, 2025 AT 00:43será que os patrocinadores não estão usando isso pra esconder a crise na saúde pública? e se o dinheiro fosse pra posto de saúde em vez de medalha de ouro? e se a gente parasse de celebrar isso e começasse a questionar?
Flávia Ramalho
outubro 9, 2025 AT 01:13se você nunca participou da São Silvestre, não importa se é iniciante ou atleta. O mais importante é estar lá, no percurso, com seu ritmo, com seu propósito. A prova é um convite para você se conectar com a cidade, com a história, com você mesmo. Não se preocupe com o kit, com o tempo, com o que os outros vão pensar. Apenas corra. E quando você chegar ao fim, mesmo que em último lugar, vai entender por que isso tudo vale a pena.
janderson praia
outubro 10, 2025 AT 01:27isso aqui é uma vergonha nacional! O povo tá sendo enganado com medalhas e camisetas caras, enquanto a educação e a saúde estão no lixo! E os políticos? Calados! A São Silvestre virou um espetáculo de elite, e o povo que paga os impostos? Só serve pra correr e aplaudir! 🇧🇷💔
carlos soares
outubro 12, 2025 AT 01:11como autor da postagem, quero agradecer a todos os comentários. É verdade que o patrocínio cresceu, mas o coração da prova continua o mesmo: acolher todos. O kit premium não exclui ninguém - ele só oferece uma experiência adicional. Quem não pode, participa do kit geral. E a corrida, mesmo com os patrocinadores, ainda é a mesma: 15km de Paulista, com o sol nascendo, e o povo correndo juntos. Isso não se vende. E não se compra. Só se vive.
Anderson da silva
outubro 13, 2025 AT 08:21É evidente, por mais que a estrutura moderna busque otimizar a experiência, que a essência da São Silvestre reside na sua transcendência simbólica - não no valor monetário dos kits ou na logística dos blocos de largada. A tradição, quando instrumentalizada por capital, perde sua autenticidade, ainda que mantenha sua forma. A corrida, como ritual coletivo de passagem de ano, deveria ser um ato de resistência cultural, não um produto de consumo. Ainda assim, a persistência da participação popular, mesmo diante da mercantilização, indica que o espírito da prova - como manifestação de coletividade, de dignidade, de pertencimento - não foi completamente cooptado. É uma luta constante entre o que é e o que se tornou.