Alergia: o que é, por que acontece e como se livrar dos incômodos

Todo mundo já sentiu aquele espirro inesperado ou a coceira na pele sem motivo aparente. Na maioria das vezes, a culpa é da alergia. Ela não escolhe hora nem lugar, mas entender o que está por trás dela ajuda a reduzir o desconforto e a evitar crises mais graves.

Principais causas que desencadeiam a alergia

As alergias podem surgir por vários gatilhos. Os mais comuns são alimentos como frutos do mar, amendoim e leite; pólen de árvores, gramas e ervas; ácaros e poeira doméstica; pelos de animais; e ainda medicamentos como antibióticos. Cada pessoa reage de forma diferente, por isso é importante observar quando os sintomas aparecem e tentar ligar ao que você acabou de entrar em contato.

Além dos gatilhos externos, fatores internos como histórico familiar e alterações no sistema imunológico também influenciam. Se seus pais ou irmãos têm alergia, as chances de você desenvolver aumentam. E não se engane: estresse e falta de sono podem piorar a reação, já que o corpo fica menos resistente.

Sintomas mais frequentes e como identificá-los

Os sinais de alergia variam conforme a origem. Quando o culpado é o ar (pólen, poeira), você pode sentir espirros, nariz entupido, coceira nos olhos e lacrimejamento. Nas alergias alimentares, a boca pode coçar, surgem urticárias, inchaço nos lábios ou até dificuldade para respirar. Reações cutâneas, como eczema, também são típicas.

Se perceber qualquer sintoma que apareça logo após consumir algo ou entrar em um ambiente, anote tudo. Esse registro ajuda o médico a fazer um diagnóstico preciso, seja por teste de pele ou exame de sangue.

Quando a alergia é grave, pode evoluir para anafilaxia, uma reação que afeta todo o corpo e exige atenção médica imediata. Os sinais incluem falta de ar, tontura, queda da pressão e sensação de desmaio. Se esses sintomas surgirem, administre a adrenalina (se disponível) e procure urgência.

Para a maioria das pessoas, porém, a estratégia começa com medidas simples de controle. Primeiro, evite o contato com o alérgeno sempre que possível. Se você é alérgico a pólen, mantenha portas e janelas fechadas nos períodos de alta concentração e use filtros de ar. No caso de alimentos, leia rótulos e informe restaurantes sobre a restrição.

Os medicamentos de venda livre, como anti-histamínicos, reduzem a coceira e o corrimento nasal. Em casos mais difíceis, o médico pode indicar corticoides ou imunoterapia, que consiste em receber doses controladas do alérgeno para “ensinar” o corpo a tolerar.

Além das drogas, algumas práticas ajudam a aliviar o desconforto: tomar banhos mornos para remover partículas da pele, usar hidratantes para evitar irritações, e manter a casa limpa para minimizar ácaros. Se você tem animais de estimação, mantenha-os fora do quarto e lave a roupa de cama com frequência.

Lembre‑se de que cada alívio conta. Com acompanhamento médico, boa higiene do ambiente e atenção ao que você consome, a maioria das alergias pode ser mantida sob controle, permitindo que você aproveite o dia a dia sem interrupções.