Síndrome da Pessoa Rígida: entenda causas, sintomas e tratamento

A Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) costuma aparecer de forma súbita e deixar a pessoa meio “trancada” nos movimentos. Se você ou alguém que conhece está passando por isso, aqui vai um guia prático pra entender o que acontece e o que fazer.

O que é a Síndrome da Pessoa Rígida?

SPR é um conjunto de sinais neurológicos que causam rigidez muscular, tremores e, às vezes, episódios de perda de consciência. Geralmente está ligada a problemas no metabolismo de dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos. Muitas vezes, a causa está relacionada ao uso de certos medicamentos, intoxicação por substâncias ou doenças pré-existentes.

Principais sintomas e como reconhecer

Os sintomas aparecem rapidinho e podem variar de pessoa pra pessoa, mas os mais comuns são:

  • Rigidez muscular que impede dobrar ou esticar os membros;
  • Tremores involuntários, principalmente nos braços ou pernas;
  • Sudorese excessiva e sensação de calor;
  • Dificuldade para falar ou engolir;
  • Eventual perda de consciência ou desmaio.

Se notar esses sinais aparecendo de forma repentina, procure ajuda médica imediatamente. Quanto antes o diagnóstico, melhor a chance de controlar a reação.

O médico costuma fazer um exame neurológico completo e solicitar exames de sangue para checar níveis de dopamina e a presença de toxinas. Em alguns casos, pode ser necessário um eletroencefalograma (EEG) ou uma tomografia para excluir outras causas.

O tratamento vai depender da raiz do problema. Se a SPR for provocada por um medicamento, a primeira medida é interromper o uso ou substituir por outro menos agressivo. Quando há intoxicação, a desintoxicação e o suporte vital são essenciais. Em casos de deficiência de dopamina, medicamentos como levodopa costumam ser prescritos para equilibrar o neurotransmissor.

Além das medicações, fisioterapia e exercícios de alongamento ajudam a recuperar a mobilidade e a reduzir a rigidez. Técnicas de respiração e relaxamento também são úteis para controlar a ansiedade que costuma acompanhar a crise.

É importante manter um acompanhamento regular com o neurologista e relatar qualquer mudança nos sintomas. O controle da SPR costuma ser um processo contínuo, mas com tratamento adequado a maioria das pessoas volta a ter uma vida quase normal.

Fique atento ao seu corpo, compartilhe informações com familiares e não hesite em buscar ajuda profissional. A informação correta pode fazer toda a diferença para quem está passando por essa situação.