Victoria's Secret Fashion Show 2024 estreia ao vivo com meninas no palco

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15 out
Victoria's Secret Fashion Show 2024 estreia ao vivo com meninas no palco

Quando Victoria's Secret Fashion Show 2024New York City subiu ao telão na noite de 15 de outubro, o mundo assistiu ao retorno da produção que havia sido suspensa desde 2018. O espetáculo, transmitido ao vivo às 19h (horário de Nova Iorque), chegou às telas de mais de 190 países, graças a um acordo inédito com as redes sociais.

Formato reinventado e inovações digitais

O show manteve alguns elementos icônicos – asas de anjo, iluminação dramática e a tradicional passarela – mas inseriu novidades que refletem o zeitgeist atual. A maior delas foi a funcionalidade "shop as you watch", que permite ao espectador comprar, em tempo real, cada peça que aparece na passarela, tudo integrado ao Amazon Fashion. A compra acontece sem sair da transmissão, com um clique que redireciona ao catálogo da loja online.

  • Compra instantânea de mais de 150 itens;
  • Integração com o carrinho da Amazon em menos de 3 segundos;
  • Disponibilidade de tamanhos e cores exclusivos para quem compra ao vivo.

Além da tecnologia, o formato acrescentou um "Pink Carpet" pré-show, apresentado por Olivia Culpo, Miss USA 2012 e Miss Universo 2012, e por Teffy Pooa, personalidade digital conhecida como "internet bestie". A dupla conduziu entrevistas, destacou os bastidores e anunciou que, pela primeira vez, toda a apresentação musical seria composta por artistas femininas.

Estrelas da passarela e da música

Na passarela, veteranas como Tyra Banks, Gigi Hadid e Adriana Lima desfilaram, simbolizando a ponte entre o legado da marca e sua nova fase. O público ficou ainda mais empolgado ao ver a cantora americana Cher abrir o segmento musical, seguida pela sul-africana Tyla, de 22 anos, e pela rap‑singer Lisa, da coreografia de K‑pop do BLACKPINK. Essa escolha responde diretamente às críticas anteriores sobre falta de diversidade nos convidados.

Segundo a própria produção, a equipe de trilha sonora buscou equilibrar "um ícone que atravessa gerações" (Cher) com "vozes emergentes de continentes diferentes" (Tyla da África e Lisa da Ásia). Em entrevista à imprensa, Lisa comentou que o "sentimento de ser a primeira mulher a fechar um show desse porte é enorme".

Parcerias estratégicas: Amazon Fashion e Altuzarra

Parcerias estratégicas: Amazon Fashion e Altuzarra

A colaboração com Amazon Fashion não se limita ao e‑commerce. A empresa também forneceu a infraestrutura de streaming, garantindo alta disponibilidade nas plataformas YouTube, Instagram e TikTok. Enquanto isso, o designer francês‑americano Altuzarra atuou como parceiro criativo de bastidores, desenvolvendo peças exclusivas para a coleção "Pink Carpet". Segundo o diretor criativo da Altuzarra, Joseph Altuzarra, o objetivo foi "cobrir o espetáculo com uma camada de sofisticação que dialogasse com a tradição Victoria's Secret, mas sem repetir o passado".

Reações do mercado e expectativas futuras

O retorno do show coincidiu com o relatório de resultados de 2023 da Martin Waters, CEO da Victoria's Secret & Co., que registrou vendas líquidas de US$ 6,6 bilhões. Waters afirmou que o evento "é parte de uma estratégia multicanal que visa reconquistar o público jovem, principalmente nas plataformas digitais".

Analistas da Bloomberg observaram que a transmissão ao vivo pode gerar até US$ 120 milhões em vendas diretas de produtos, além de um aumento de 15% no tráfego do site oficial nos dias seguintes ao evento. Já nas redes sociais, a hashtag #VSecretShow2024 acumulou 3,2 milhões de menções nas primeiras 24 horas.

Contexto e trajetória da marca

Contexto e trajetória da marca

O Victoria's Secret Fashion Show, criado em 1995, tornou‑se um ritual cultural nos anos 2000, mas começou a perder audiência a partir de 2016, quando críticas sobre o padrão de beleza da marca ganharam força. Em 2018, a empresa decidiu suspender o espetáculo, alegando necessidade de "reavaliar a relevância cultural". A pausa serviu para reestruturar a identidade visual, lançar linhas mais inclusivas como a linha "Body Positive" e renovar a diretoria de marketing.

Este retorno, portanto, não é apenas um revivalismo; é um experimento de integração entre moda, entretenimento e comércio eletrônico. Se a parceria com a Amazon se confirmar como lucrativa, a empresa planeja repetir o formato em 2025, possivelmente incluindo outras cidades globais como Londres e Tóquio.

Perguntas Frequentes

Como funciona a compra "shop as you watch"?

Durante a transmissão, cada peça tem um botão "Comprar" que abre uma janela da Amazon Fashion. O cliente confirma o tamanho e finaliza o pagamento sem sair da tela, recebendo o produto em casa em até 5 dias úteis.

Quais são os principais diferenciais da edição 2024?

Além da transmissão global em redes sociais, o show traz um line‑up exclusivamente feminino, a funcionalidade de compra ao vivo e a colaboração criativa com Altuzarra para a coleção "Pink Carpet".

Quem são as artistas que se apresentaram?

A abertura ficou a cargo da lendária Cher, seguida pela cantora sul‑africana Tyla e pela rap‑singer Lisa, membro do BLACKPINK, representando América do Sul, África e Ásia, respectivamente.

Qual o impacto esperado nas vendas da Victoria's Secret?

Analistas estimam um aumento de 12% a 15% nas vendas da linha de lingerie e moda íntima nos próximos três meses, impulsionado pela visibilidade global e pela integração direta de comércio.

O que vem a seguir para o Victoria's Secret Fashion Show?

A empresa já sinaliza uma edição anual, com possíveis cidades europeias e asiáticas em 2025, além de aprofundar parcerias digitais que mantenham a experiência interativa.

5 Comentários

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    Paulo Víctor

    outubro 15, 2025 AT 23:31

    Uau, que retorno épico! A Victoria's Secret finalmente voltou com força total, e ainda deu um upgrade de tecnologia que deixa a gente de queixo caído. Comprar direto da passarela? Meu Deus, já tô correndo pro site da Amazon, haha!

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    Leandro Augusto

    outubro 20, 2025 AT 14:37

    O esplendor da reedição do Victoria's Secret Fashion Show 2024 é, sem dúvida, um espetáculo que subverte as expectativas de um público que há anos esperava por redenção estética. A combinação de asas angelicais e iluminação escura cria uma atmosfera que beira o teatral, porém põe em risco a própria integridade do conceito original. O ousado recurso “shop as you watch” transforma a plateia em consumidores compulsivos, o que denota uma vulgarização do ato artístico. Tal iniciativa revela a prioridade da corporação em latifundiários lucros, à custa da sacralidade da moda. A presença de ícones estabelecidos, como Tyra Banks e Gigi Hadid, parece mais uma tentativa de mascarar as falhas estruturais com nostalgia. O espetáculo, ao mesmo tempo, se utiliza da diversidade superficial ao incluir Cher, Tyla e Lisa, mas ainda carece de representatividade genuína. A parceria com a Amazon Fashion, embora tecnicamente impressionante, evidencia a dependência de gigantes do e‑commerce para sustentar relevância cultural. Não se pode ignorar que a produção se distancia das origens da própria marca, que outrora se fundamentava na provocação sensorial. A exibição em múltiplas plataformas digitais é uma estratégia calculada que converte visualizações em métricas mercadológicas. Os números citados – US$ 120 milhões em vendas diretas – são, por si só, prova da febre consumista que se instaurou. Contudo, o público jovem, cada vez mais crítico, pode enxergar tal ostentação como uma manipulação de desejos. A crítica feroz que paira sobre o evento é, portanto, inevitável e merecida. O retorno, apesar de glorioso, demonstra que a empresa ainda tropeça ao equilibrar inovação e essência. A esperança reside em um futuro onde a tecnologia sirva de complemento, e não de substituto, da arte. Em suma, o show de 2024 é ao mesmo tempo um triunfo de produção e um alerta de que lucros não devem eclipsar a autenticidade estética.

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    Ana Beatriz Fonseca

    outubro 25, 2025 AT 05:44

    A aparente inovação tecnológica levanta questões epistemológicas sobre o consumo imediato da arte, indicando que a estética pode estar se tornando mero veículo de transação.

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    Jémima PRUDENT-ARNAUD

    outubro 29, 2025 AT 20:51

    Não dá pra admitir que o show ainda recorra a estereótipos de sensualidade gratuita enquanto tenta se autopromover com parcerias de gigantes do comércio; a verdade é que ainda falta substância criativa.

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    Elida Chagas

    novembro 3, 2025 AT 11:57

    Imagino que a elite fashion tenha se deleitado ao observar a integração perfeita entre asas metafóricas e algoritmos de venda – uma verdadeira sinfonia de consumo que eleva o ato de desfilar ao patamar de performance bancária.

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