Penalti: tudo que você precisa saber para não errar na hora do pênalti

Se você já ficou na plateia ou acompanha um jogo de futebol, já deve ter sentido aquele frio na barriga quando o árbitro aponta penalti. A cobrança vira o ponto de virada: pode garantir três pontos ou deixar tudo no zero a zero. Mas muita gente ainda tem dúvidas sobre quando o juiz marca, como o cobrador deve se portar e o que o goleiro pode fazer. Vamos descomplicar tudo isso em linguagem simples e direta.

Quando o árbitro sinaliza o penalti?

O penalti só pode ser marcado dentro da área penal, que fica a 11 metros do gol. Se um defensor comete falta, empurra ou segura um atacante que está avançando com a bola, o árbitro tem a palavra. Apitos por mão na bola ou por fora da área não valem. Também conta handball intencional – se a mão está numa posição que impede a jogada, a marcação acontece. O importante é que a infração seja clara e dentro da área; caso contrário, o juiz pode optar por um tiro livre indireto.

Como cobrar o penalti com eficácia?

Não existe fórmula mágica, mas alguns hábitos ajudam. Primeiro, escolha o lado do gol com o qual você se sente mais confortável – a maioria dos jogadores tem um “pé forte”. Depois, pense na trajetória da bola: chutar ao canto, na altura do travessão ou direto ao meio pode confundir o goleiro. Mantenha a calma, respire fundo e visualize o gol antes de correr. Muitos profissionais praticam a mesma rotina – alguns dão três passos, outros correm direto. O segredo é repetir o que funciona para você e evitar mudanças de última hora.

O goleiro também tem sua parte. Ele pode ficar na linha, se mover um pouco para observar a postura do cobrador ou até tentar “enganar” com gestos. Mas atenção: se sair da linha antes da bola ser chutada, corre risco de ser punido com um re‑kick. Por isso, a melhor estratégia costuma ser esperar o chute e reagir rápido, usando o alcance e a velocidade.

Erros comuns que custam gols

Alguns deslizes acontecem com frequência. Primeiro, a pressa: muitos jogadores chutar muito forte sem mirar, e a bola bate no travessão ou sai pela lateral. Segundo, mudar a escolha de canto no último segundo; isso confunde o próprio jogador. Terceiro, substituir o pé de apoio no momento do chute, o que tira o equilíbrio e diminui a precisão.

Para evitar esses tropeços, treine a postura, a corrida e o ponto de contato da bola. Grave suas cobranças, analise onde a bola vai e ajuste o ângulo. Lembre‑se que a prática constante faz a diferença – até os maiores artilheiros dedicam horas ao treino de pênaltis.

Curiosidades e momentos marcantes

Historicamente, pênaltis já decidiram campeonatos. A final da Copa do Mundo de 1994 entre Brasil e Itália foi decidida nos pênaltis, e o Brasil venceu. Mais recentemente, a cobrança de Ter Stegen (embora fora de ação, sua ausência mostrou a importância de ter um bom goleiro pronto) deixou os torcedores atentos à postura dos goleiros nas cobranças.

Outra curiosidade: o recorde de pênaltis convertidos em um único jogo pertence ao Bayern de Munique, que marcou 10 a 0 contra o Auckland City em 2025 – embora não fosse um penalti, o domínio mostrou como a confiança nos lances de bola parada pode mudar o ritmo de um time.

Se você acompanha a Jornal Nippo‑Brasileiro, encontrará análises de pênaltis que mudaram resultados, dicas de jogadores e entrevistas com especialistas que explicam a psicologia por trás da cobrança. Aproveite essas fontes para aprofundar ainda mais seu conhecimento.

Em resumo, o penalti combina técnica, psicológico e estratégia. Conheça as regras, treine a sua rotina e fique de olho nas movimentações do goleiro. Assim, você aumenta as chances de transformar aquele chute decisivo em um gol que vai ficar na memória da torcida.